Por que esse tema importa agora
Nas últimas semanas, a tensão entre Brasil e Estados Unidos tem escalado — e a contagem regressiva para uma possível aplicação de tarifa de 50% pelo lado norte-americano começa com prazo definido: 1º de agosto de 2025, com investigação formal se intensificando.
📌 Atualização dos principais fatos:
- Trump ameaça tarifa de 50% a partir de 1º de agosto
Em carta publicada em 9 de julho, o presidente dos EUA defendeu o aumento, alegando motivos políticos e jurídicos relacionados ao Brasil AS/COA+1Reuters+1Reuters. - Investigação em curso pelo Section 301 da OMC
Na última semana, o Office of the U.S. Trade Representative iniciou formalmente uma investigação sobre práticas comerciais brasileiras, incluindo tributação de tecnologia, serviços digitais, etanol, deflorestação e apoio a empresas locais . - Brasil busca solução diplomática (e tempo)
Vice-presidente Alckmin lidera negociações com os EUA para reverter ou adiar a aplicabilidade da tarifa
🚨 O que muda na prática?
Impacto | Detalhes |
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Tarifas elevadas em inspeção | 50% sobre produtos brasileiros é um aumento auditório, com risco de inviabilizar vendas |
Custo cambial e fluxo | Pressão sobre o câmbio e riscos para embarque e faturamento |
Diversificação estratégica | Necessidade urgente de buscar outros compradores |
🎯 O que fazer antes do dia 1º de agosto
- Revise contratos com EUA: revise cláusulas de câmbio e custos extras potenciais.
- Ajuste pricing: considere impacto tarifário nos preços finais.
- Estude mercados alternativos: Ásia, Europa, África ganham relevância estratégico.
- Use regimes especiais: Drawback e Ex-Tarifário para reduzir carga tributária.
- Fortaleça compliance: demonstre alinhamento com regras internacionais e ambientais.
Conclusão: Antecipar é proteger
Diante de um cenário que mistura política internacional, decisões unilaterais e prazos apertados, esperar não é uma opção estratégica. Empresas que atuam com inteligência logística, diversificam rotas e dominam os regimes aduaneiros disponíveis saem na frente.
Mais do que reagir ao aumento tarifário, o momento exige planejamento, leitura de contexto e decisões rápidas — com apoio de um time que saiba transitar entre diplomacia, compliance e performance operacional.
Na Atuali, acompanhamos cada movimento de perto para orientar nossos clientes com assertividade. Porque no comércio exterior, o segredo não está em ter todas as respostas, mas sim em fazer as perguntas certas antes que o cenário mude de novo.